Já ouviu falar da mini-Monstera ou mini-costela-de-adão?
A Rhaphidophora tetrasperma, que também atende por Philodendro Mínima, é uma folhagem do tipo trepadeira que faz bastante sucesso na decoração das áreas internas.
Apesar de ser popularmente conhecida por esses nomes e ser da família das Araceae, ela não é, de fato, uma Monstera e ganhou esse nome pelas semelhanças botânicas.
→ Continue a leitura e aprenda como cultivá-la do jeito certo!
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Como cuidar da mini-Monstera?
Apesar de não serem da mesma espécie, os cuidados com a Rhaphidophora tetrasperma são bem similares com os das Monsteras em geral.
É uma planta fácil de cuidar, de baixa manutenção e que se adapta aos ambientes internos e externos.
Um aspecto que merece bastante atenção é a escolha do local, principalmente em relação a luminosidade. Confira dicas práticas:
🌤️ Procure um local em que a luz solar presente seja a do sol das primeiras horas da manhã ou do finalzinho da tarde;
🪟 Se for cultivá-la dentro de casa e a incidência de sol direto é bem reduzida, posicione o vaso próximo à janela ou outro espaço com claridade natural abundante;
🌬️ Evite áreas com correntes de vento intensas ou próximo à saída de ar-condicionado frio;
🪴 Priorize substratos ricos em matéria orgânica, leves e com boa drenagem;
🌡️ Ajuste as regas de acordo com o clima e a estação, mantendo o substrato úmido, mas nunca encharcado;
💧 Em média, a mini-monstera demanda de uma a duas regas por semana;
🐮 A adubação deve ser rica em nitrogênio. A cada três meses, faça uma aplicação de ureia, esterco bovino ou use um fertilizante em cápsulas como esse aqui.
✂️ As podas podem ser feitas quando for necessário, retirando folhas secas e cortando galhos para conter o crescimento.
Quando e como replantar?
O replantio da Philodendro Minima (Rhaphidophora tetrasperma) é indicado em três situações:
- Ao adquirir uma muda que já está em um vaso apertado;
- Quando você quer estimular o crescimento da planta;
- A cada dois anos, para trocar o substrato.
Nos dois primeiros casos, a recomendação é usar um vaso que tenha o dobro do espaço de plantio do vaso atual. Os furos no fundo e a camada de drenagem são essenciais para proporcionar um bom ambiente.
Se a finalidade for apenas renovar o substrato para manter a vitalidade da planta, o vaso pode ser do mesmo tamanho.
Nos dois casos, é preciso ter cuidado para fazer o transplante. Mantenha as raízes protegidas movimentando a planta com uma quantidade significativa de substrato em seu entorno.
Depois de colocar a argila expandida e a manta bidim (esse item é opcional), é hora de colocar o substrato até, mais ou menos, a metade do vaso.
Faça um mix utilizando terra vegetal, terra comum e algum composto orgânico, como o húmus de minhoca.
Posicione a muda no centro e vá preenchendo as laterais, até que fique bem firme. Depois, faça uma rega generosa e observe se a absorção é rápida e a água escoa pelos drenos.
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Tutores para apoiar
A mini-Monstera é uma planta trepadeira e cresce se apoiando nas estruturas que estão disponíveis no entorno.
Isso significa que você pode conduzi-la de diferentes formas, considerando o tamanho da muda, espaço disponível e objetivo do cultivo. Confira algumas ideias:
- Os tutores verticais têm uma dupla função, pois, além de amparar os galhos durante o crescimento, destacam a beleza das folhas no ambiente.
- Nas áreas internas, os galhos podem ser conduzidos pela parede com a ajuda de ganchos adesivos;
- Em varandas e áreas de lazer, use a Rhaphidophora tetrasperma para aumentar o espaço sombreado, colocando-a próxima de cercas ou telas de proteção.
Como manter as folhas bonitas?
💧Atenção às regas. Água em excesso pode causar apodrecimento das raízes e as temidas folhas amarelas.
🧼 Tirando a poeira. Utilize um pano limpo, liso e umedecido com água. Passe delicadamente sobre cada uma das folhas com cuidado para não amassá-las ou quebrá-las
✂️ Manutenção em dia. Faça adubações periódicas e retire as folhas que ficarem amarelas, secas ou muito danificadas.
Diferença entre Rhaphidophora e a costela-de-adão
As duas plantas são da família das Araceae, que reúne muitas variedades comuns no paisagismo brasileiro.
Na prática, a principal diferença entre a costela-de-adão e a mini-costela-de-adão é em relação ao crescimento.
A Rhaphidophora tetrasperma não é uma Monstera e cresce lentamente.
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