Já pensou em deixar o jardim mais colorido?
As plantas roxas, que são chamadas dessa forma porque têm essa coloração marcante em partes de suas folhas, são opções incríveis para criar contraste com o verde das folhagens, que são tão comuns nos canteiros.
A vantagem de cultivá-las vai além da beleza, porque, geralmente, demandam menos manutenção que as flores. E há opções para todos os gostos: rasteiras, arbustivas, pendentes e até aromáticas!
A Trapoeraba, por exemplo, é integralmente roxa, mas as flores surgem em um tom mais claro. Já o manjericão roxo, é uma erva aromática, que pode ser cultivada pelas propriedades medicinais ou para ornamentar o jardim.
Com tantas opções, fica até difícil escolher, não é mesmo?
Pensando nisso, listamos 3 opções — abacaxi-roxo, lambari zebrina e coleus — que são fáceis de cuidar e se adaptam bem ao cultivo em canteiros ou em vasos. Boa leitura!
1 – Abacaxi-roxo
A Tradescantia spathacea, popularmente conhecida como abacaxi-roxo, produz folhas alongadas de cores marcantes: são verdes na parte de cima e roxas na parte debaixo.
Por ser uma planta perene, colorida e de baixa manutenção, é indicada para ornamentar canteiros de jardins de residências ou condomínios. Outro uso comum é colocá-la no entorno de palmeiras ou árvores, para forração dos espaços livres.
Para cultivá-la em áreas externas, o primeiro passo é limpar o local e revolver o solo do canteiro onde as mudas serão colocadas. Lembre-se que elas estavam em condições controladas nas lojas de jardinagem, por isso, a aclimatação deve ser gradual.
Como cuidar
O local escolhido deve ser bem iluminado, com presença de luz solar direta por, aproximadamente, 4 horas diárias. Essas condições são fundamentais para o surgimento de tons arroxeados nas folhas.
Prepare um solo rico em matéria orgânica e com boa drenagem. Utilize substrato pronto para plantio ou faça um mix com terra vegetal, areia fina e húmus de minhoca.
As regas variam de uma a duas vezes por semana, mas dependem do clima. Devem ser feitas quando o substrato secar totalmente. Quanto a adubação, use uma opção rica em nitrogênio, como uréia, salitre ou esterco bovino.
Se for cultivá-la em vasos, siga as mesmas recomendações quanto ao substrato e luminosidade. Escolha um modelo com mais de 2 litros de área de plantio e não esqueça que furos no fundo e camada de drenagem são essenciais.
Adapte a frequência de regas e, a cada três meses, coloque uma pastilha de fertilizante mineral de liberação lenta para adubação.
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2 – Lambari-roxo
A Lambari Tradescantia Zebrina, que é popularmente conhecida como lambari-roxo, é outra planta que se adapta bem a diferentes contextos. Suas folhas são variegadas em tons de verde, roxo e prata.
Nos jardins, é fácil encontrá-la como forração de canteiros, em vasos suspensos pendurados pergolados e na composição de paredes verdes. O motivo é que é uma planta barata, fácil de multiplicar e que não demanda cuidados complexos.
A coloração roxa proporciona um belo contraste com folhagens verdes e você pode criar composições com clorofito, dracenas, jiboias, singônio, dinheiro-em-penca e outras.
Em canteiros, os limitadores de solo são úteis para separá-las, porque servem para criar formatos circulares ou sinuosos e demarcar áreas.
- Leia também: 5 plantas para pergolados
Como cuidar
A luminosidade ideal para a lambari-roxo é a meia-sombra, que significa que o local recebe de 4 a 6 horas de luz solar diária. No entanto, essas condições não são essenciais para o cultivo, porque a planta se desenvolve bem com luz indireta ou sombreada por outras plantas.
Nos canteiros, faça uma boa limpeza e revolva o solo. Depois, prepare o substrato com bastante matéria orgânica. É uma planta bem delicada, por isso, faça o manuseio das mudas com muito cuidado.
“A lambari se desenvolve bem em terra vegetal ou em lugares em que há bastante queda de folhas de árvores. É uma planta que precisa de bastante umidade no ar. Pode ser cultivada embaixo de outras plantas, em áreas mais sombreadas, porque não precisa de tanta luz solar indireta pra criar suas tonalidades de cor”, explica Daniel Barreto, biólogo da Plantei Garden Center.
As regas regulares, de duas a três vezes por semana, auxiliam no desenvolvimento da planta. Mas, atenção: o substrato deve ter boa drenagem para absorver a água rapidamente e evitar que fique encharcado.
A adubação deve ser feita com esterco bovino, que é rico em nitrogênio; com adubos granulados de liberação lenta ou compostos orgânicos, como o Bokashi. Evite adubação foliar.
Lambari em vasos
Em vasos ou jardineiras, siga os mesmos cuidados. Escolha um modelo de vaso com mais de 3 litros de área de plantio que possa ser colocado em um lugar alto, como pilares ou paredes. Assim, favorece o crescimento para baixo.
Faça furos no fundo do vaso e monte a camada de drenagem com argila expandida. Essas duas etapas garantem que as raízes não serão prejudicadas pelo acúmulo de água.
Faça podas de limpeza sempre que for necessário, retirando folhas e galhos que estiverem secos ou danificados. Para otimizar o tempo, utilize vasos autoirrigáveis e use pastilhas para adubação.
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3 – Coleus
A coleus, que é uma planta arbustiva de pequeno porte, é indicada para quem busca uma opção mais alta. Ela chega a, no máximo, 50 centímetros, mas se destaca no jardim pela coloração das folhas.
Há muitas variações de cores, mas as mais presentes são o verde, roxo, rosa e amarelo. Algumas folhas são quase que integralmente roxas, mas a maioria mescla duas cores em uma ou mais tonalidades.
Por ser fácil de multiplicar, de baixo custo e não demandar cuidados complexos, é uma ótima opção para cultivo em canteiros ou em vasos. Você pode escolher uma única cor ou criar composições com cores diferentes, para deixar os ambientes ainda mais bonitos.
Como cuidar
As coleus podem ser plantadas em canteiros de meia-sombra ou de sol pleno. Elas não são exigentes quanto ao tipo de solo, mas é necessário limpar o terreno e revolvê-lo.
O substrato pode ser preparado com terra vegetal e um pouco de areia fina. O húmus de minhoca é opcional, mas garante mais nutrientes para que se desenvolva. Já as regas são um ponto de atenção: precisam ser muito frequentes! Caso contrário, as folhas ficam murchas.
Há duas formas de cultivá-la: por sementes ou por estaquia. Se escolher a primeira opção, use um bom substrato e coloque-as a 0,5 (meio) cm de profundidade em sementeiras. Use um borrifador para as regas e aguarde pela germinação, que acontece de 7 a 21 dias.
É muito fácil multiplicar uma muda saudável e bem desenvolvida. Retire um galho pequeno da lateral, que tenha de duas a três folhas. Depois, coloque em um vaso com substrato rico em matéria orgânica.
Como cuidar da coleus em vaso?
Em ambientes internos, o vaso deve ser posicionado em um local com bastante luminosidade, para favorecer a coloração e o crescimento da planta. Siga os mesmos cuidados mencionados anteriormente.
As jardineiras com função autoirrigável são perfeitas para cultivar as coleus, porque a área de plantio é maior e, além disso, otimizam as regas, já que proporcionam 10 dias de umidade para as plantas.
Nesse caso, as podas são necessárias e mais frequentes. O motivo é que o crescimento é bem rápido e vertical. Mas você pode usar os galhos superiores que foram retirados e colocá-los na terra, para preencher melhor o espaço do vaso.
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